quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Daemon



Saia de casa ansioso às 19:30 para participar de um ritual novo que perpassaria a noite, e assim foi. A noite inteira em profunda meditação, espíritos e animais de poder, força universal. Divino! Perdi a noção de tempo, era uma eternidade simbolica. Foi um trabalho forte o de ontem, me senti perplexo e me envolvi num sono profundo. Acordei às 7:00, o sol já traçara maior parte do seu percuso violeta.

Chegando em casa na mais profunda paz, ouvindo mantras e conversando com o meu cunhado. A essa altura já passava das 16:00. Ainda perplexo com a presença dos daemons comecei a narrar as minhas viagens astrais, enquanto aguarda ferver a água do café, ali mesmo na cozinha.

Enquanto a história se desenrolava a água fervia. Era como dois carreteis com uma mesma linha, ao mesmo tempo que se desenrolava de um se enrolava em outro, como um papiro. Um jogo de energias... Eu seguia contando e citando os nomes dos daemons e respectivos rituais de evocação, enquanto isso a água esquentava mais e mais. Até que citei o nome de um demônio poderosíssimo, nenhum nome de Deus consegue afastar esse demônio. Somente uma mente igualmente poderosa poderia desafiá-lo e quem sabe dominá-lo. A água ferveu como, borbulhas pulando para fora da panela como larvas. Aí o mais incrível aconteceu...

Eu de costas para uma janela de vidro que se encontrava fechada, meu cunhado de frente pra mim foi em direção ao fogão e desligou o fogo. No mesmo instante ouvi um estilhaçar de vidros. O vidro se partiu em vários pedaços. Eu não tinha coragem para olhar pra trás, pois sequer toquei no vidro. Eu prefiro não pensar no que aconteceu... Mas a maior parte que caiu do vidro fez uma forma familiar, uma geometria peculiar. É um pedaço grande, pretendo leva-lo ao mestre. Talvez ele possa dar alguma explicação a isso!

Os daemons são experts em culinária! Eu nunca comi do pão que o diabo amassou, mas ainda tomo do café. rsrs

Deus é mais!

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